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Aníbal, o "sitiado",

O país afunda-se no maior lodaçal, jamais imaginado por Eça ou cantado por Camões, esses "comunas" nascidos fora de tempo e cujos escritos deviam ser obrigatoriamente dados a conhecer á nova geração de illuminates políticos, mentirosos por deformação herdada do berço, Prestidigitadores de meia tigela em proveito próprio.

Aníbal, não o domador implacável de animais ferozes, não o guerreiro dos guerreiros, não o campeão da quadriga mor do reino, mas sim o ciclista que antes de ocäna, mercks e tantos outros, havia vencido corridas viciadas, treme e aumenta a segurança no "castelo dos mouros", não daquela maravilha não conhecida da maioria dos portugueses, ali prós lados de Monserrate, mas sim do putativo castelo da "Raquel de Camões".

Trémulo de medo de serem descobertas tantas trapalhadas omitidas e abençoadas, conduz espectáculos de pólvora seca dentro das ameias fortificadas, só que a sua voz que devia soar que nem tiros de bombarda ou canhão entre a plebe, derrubando senhores da suja guerra financeira, soam a "farts between sheets", nada recomendável neste tempo húmido e frio.

Anedota do Dia

... os portugueses esqueceram o mar, a indústria e a agricultura ... ” (cavacas de Boliqueime e silvas secas e selvagens , dixit ...)

A gente houve e não quer crer! Então andou vosmecê a entregar cheques a fundo perdido e não obrigou os empochantes a manterem e mordenizarem pelo menos 50% dos abates, e agora verte lágrimas de crocodilo (incompetente) ??? Tenha vergonha! Ou o Auzheimer chegou e vai sendo disfarçado pelos assessores palradores do fb???

Recado aos Cheira Cus da Flácida ...


Senhor Primeiro-ministro, depois das medidas que anunciou sinto uma força a crescer-me nos dedos e
raiva a nascer-me nos dentes. Também eu, senhor Primeiro-ministro. Só me apetece rugir!…

O que o Senhor fez, foi um Roubo! Um Roubo descarado à classe média, no alto da sua impunidade política! Por isso, um duplo roubo: pelo crime em si e pela indecorosa impunidade de que se revestiu. E, ainda pior:

Vossa Excelência matou o País!

Invoca Sua Sumidade, que as medidas são suas, mas o déficite é do Sócrates! Só os tolos caem na esparrela desse argumento.

O déficite já vem do tempo de Cavaco Silva, quando, como bom aluno que foi, nos anos 80, a mando dos donos da Europa, decidiu, a troco de 700 milhões de contos anuais, acabar com as Pescas, a Agricultura e a Industria.

Farisaicamente, Bruxelas pagava então, aos pescadores para não pescarem e aos agricultores para não cultivarem. O resultado, foi uma total dência alimentar, uma decadência industrial e investimentos faraónicos no cimento e no alcatrão. Bens não transaccionáveis, que significaram o êxodo rural para o litoral, corrupção larvar e uma classe de novos muitíssimo-ricos. Toda esta tragédia, que mergulhou um País numa espiral deficitária, acabou, fragorosamente, com  Sócrates. O déficite é de toda esta gente, que hoje vive  gozando as delícias das suas malfeitorias.

E você é o herdeiro e o filho predileto de todos estes que você, agora, hipocritamente, quer pôr no banco dos réus?

Mas o Senhor também é responsável por a crise. Tem as suas asas crivadas pelo chumbo da sua própria espingarda. Porque deitou abaixo o PEC4, de má memória, dando asas aos abutres financeiros para inflacionarem a dívida para valores insuportáveis e porque invocou como motivo para tal chumbo, o carácter excessivo dessas medidas.

Prometeu, entretanto, não subir os impostos. Depois, já no poder, anunciou como excepcional, o corte no subsídio de Natal. Agora, isto! Ou seja, de mentira em mentira, até a este colossal embuste, que é o Orçamento Geral do  Estado.

Vossa Eminência diz que não tinha outra saída. Ou seja, todas as soluções passam pelo ataque ao Trabalho e pela defesa do Capital Financeiro. Outro embuste.

Já se sabia no que resultaram estas mesmas medidas na Grécia: no desemprego, na recessão e num déficite ainda maior. Pois o senhor, incauto e ignorante, não se importou de importar tão assassina cartilha. Sem Economia, não há Finanças, deveria  saber o Senhor. Com ainda menos Economia (a recessão atingirá valores perto do 5% em 2012), com muito mais falências e com o desemprego a atingir o colossal valor de 20%, onde vai Sua Sabedoria buscar receitas para corrigir o déficite? Com a banca descapitalizada (para onde foram os biliões do BPN?), como traçará linhas de crédito para as pequenas e médias  empresas, responsáveis por 90% do desemprego?

O Senhor burlou-nos e espoliou-nos. Teve a admirável coragem de sacar aos indefesos dos trabalhadores, com a esfarrapada desculpa de não ter outra hipótese. E há tantas! Dou-lhe um exemplo: o Metro do Porto. Tem um prejuízo de 3.500 milhões de euros, é todo à superfície e tem uma oferta 400 vezes (!!!) superior à procura. Tudo alinhavado à medida de uns tantos autarcas, embandeirados por Valentim Loureiro.

Outro exemplo: as parcerias público-privadas, grande sugadouro das finanças públicas.
Outro exemplo: Dizem os estudos que, se V. Ex.ª cortasse na mesma percentagem, os rendimentos das 10 maiores fortunas de Portugal, ficaríamos aliviadinhos de todo, desta canga deficitária. Até porque foram elas, as grandes beneficiárias desta orgia grega que nos tramou.

Estaria horas, a desfiar exemplos e Você não gastou um minuto em pensar em deslocar-se a Bruxelas, para dilatar no tempo, as gravosas medidas que anunciou, para Salvar Portugal!

Diz Boaventura de Sousa Santos que o Senhor Primeiro-ministro é um homem sem experiência, sem ideias e sem substrato académico para tais andanças. Concordo! Como não sabe, pretende ser um bom aluno dos mandantes da Europa, esperando deles, compreensão e consideração. Genuína ingenuidade! Com tudo isto, passou de bom aluno, para lacaio da senhora Merkel e do senhor Sarkhozy, quando precisávamos, não de um bom aluno, mas de um Mestre, de um Líder, com uma Ideia e um Projecto para Portugal.

O Senhor, ao desistir da Economia, desistiu de Portugal! Foi o coveiro da nossa  independência.

Hoje, é, apenas, o Gauleiter de Berlim.

Demita-se, senhor primeiro-ministro, antes que seja o Povo a demiti-lo.