Leia a Política de Comentários e Princípios «Belém Livre»
Contacte-nos por email: belem.livre@gmail.com
94 Anos! E "Imune" a Tanta Safadeza e Desconsideração ...
Publicado por JAN @ 23.9.13 Etiquetas: 94º.Aniversário CFB, Estultícia Directiva Belenense Continuada
Fado dos Agarrados Lá y Lá
Chovem balelas, e, todas elas
São grandes tretas!
Pork' afinal, o sôr basalto
Tem muita lata...
Salvar a coisa, era marosca
Ou desemprego?!
Agora sinto, o que pressinto
Há muito tempo...
Chovem balelas, e, todas elas
São gandas petas!
As contas certas, eram decerto
Contas "perdidas"!
Contas marotas, como da "louca"
Não despedida...
Porque sabia, coisas da tia
Ou da Maria, ANTONIETA...
Correm balelas, e, todas elas...
Parecem tetas?!
Ovos de pata, do sôr bravata
Da marrabenta...
Da marrabenta...
Aqui chegados, tão tresmalhados
O povo, "auguenta"!
Foi-se o chiado, e o fiado
É que o tenta...
Soltam miados, os afilhados
E os padrinhos,
Tão agarrados, aos tais folhados
Da conta incerta...
São uns euritos, tão pequenitos
Parecem "trocos"...
E a pequena, muito morena
Espreita o golpe.
Correm balelas, e, todas elas...
Parecem tetas!
Se há contas "falsas", dancem a salsa
Com a pequena...
Oh Mariana, mataste a fome
A tanta hiena...
Foste heroína, nunca a ruína
Desta machamba!
Chovem balelas, e, todas elas...
São Gandas petas!
O sôr basalto, é muito "alto"
Treme das canetas...
E os bananas, comem bifanas
E bebem Jolas
Os mariolas, trinam violas
Afiam facas!
Vem aí bernarda,
trinam guitarras
Da conta "oculta"!!!
Lá, lá, lá, lá
São tudo petas!
São tudo petas...
Lá, lá,lá, lá,
Nada de roubos!?
São tudo petas!
Mas pelo cheiro?
Fardos de palha!?
Ou "violetas"!!!
Lá & Lá
(JAN)
(Faduncho cantado em Ré maior ou menor, depende do "altar" e da pena a aplicar)
Publicado por JAN @ 20.9.13 Etiquetas: Contas "ocultas", Estultícia directiva continuada, Fado dos Agarrados Lá y Lá, Registo Para Memória Futura
Sairemos de cabeça erguida? Uh Tanas !
Na época da ditadura...
Podíamos acelerar os nossos automóveis pelas auto-estradas acima dos 120km/h sem nenhum risco e não éramos multados por radares
maliciosamente escondidos, mas..
Não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista, mas...
Não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos dar piropos à funcionária, à menina do "guiché" das contas a pagar ou à recepcionista sem correr o risco de sermos processados por "assédio sexual", mas...
Não podíamos falar mal do presidente...
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! preto!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por "discriminação" por esse motivo, mas...
Não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo presos por estarmos "alcoolizados", mas...
Não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos cortar a árvore do quintal, empestada de praga, sem que isso constituísse crime ambiental,
mas...
Não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos ir a qualquer bar ou bôite, em qualquer bairro da cidade, de carro, de autocarro, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados, mas...
Não podíamos falar mal do presidente...
Hoje, na Ditadura da Democracia, a única coisa que podemos fazer......é falar mal do presidente! Seja ele qual for...
Como os tempos mudaram...!!!
(Autor desconhecido)
Publicado por JAN @ 20.9.13 Etiquetas: Dividocracia, Estultícia Saloia
Não Acredito em Deuses! E tu.....?
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro,
Dizendo-me Aqui estou!
(Isso é talvéz ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as coisas,
Não compreende quem fala delas
Como o modo de falar que reparar para elas ensina.)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo ávores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como ávores e montes e flores e luar e sol.
(Fernando Pessoa)
Publicado por JAN @ 19.9.13 Etiquetas: "Deuses" de Belém, Estultícia Saloia, Fernando Pessoa