Aníbal, o "sitiado",

O país afunda-se no maior lodaçal, jamais imaginado por Eça ou cantado por Camões, esses "comunas" nascidos fora de tempo e cujos escritos deviam ser obrigatoriamente dados a conhecer á nova geração de illuminates políticos, mentirosos por deformação herdada do berço, Prestidigitadores de meia tigela em proveito próprio.

Aníbal, não o domador implacável de animais ferozes, não o guerreiro dos guerreiros, não o campeão da quadriga mor do reino, mas sim o ciclista que antes de ocäna, mercks e tantos outros, havia vencido corridas viciadas, treme e aumenta a segurança no "castelo dos mouros", não daquela maravilha não conhecida da maioria dos portugueses, ali prós lados de Monserrate, mas sim do putativo castelo da "Raquel de Camões".

Trémulo de medo de serem descobertas tantas trapalhadas omitidas e abençoadas, conduz espectáculos de pólvora seca dentro das ameias fortificadas, só que a sua voz que devia soar que nem tiros de bombarda ou canhão entre a plebe, derrubando senhores da suja guerra financeira, soam a "farts between sheets", nada recomendável neste tempo húmido e frio.