Jorge Jesus disse um dia: “ O FAIR PLAY É UMA TRETA ! “.
No âmago redutor da sua táctica, da sua filosofia barata (mas que felizmente ainda se vai traduzindo em algumas vitórias), a sua tirada até está correcta.
Mas quando Jorge Jesus entra de carrinho e faz um tackle em assuntos da orgânica interna do Clube e confunde táctica financeira e desportiva com gestão profissional, séria e competente...
Alguém deve explicar-lhe que para além da táctica existem outros princípios básicos.
E um deles, basilar, é que Deus, o tal que lhe deu o “dom”, também lhe deu um par de olhos e um par de orelhas mas uma só boca e uma só barriga.
E um deles, basilar, é que Deus, o tal que lhe deu o “dom”, também lhe deu um par de olhos e um par de orelhas mas uma só boca e uma só barriga.
È que Jorge Jesus, como todos nós, deve ver e ouvir mais em vez de falar e alimentar a gula próprias.
Para Jorge Jesus o jogo “pode correr”, não há lugar a “meninices”, não há apêndices a considerar, branco é branco, nem “branco sujo” deve ser.
Para Jorge Jesus o jogo “pode correr”, não há lugar a “meninices”, não há apêndices a considerar, branco é branco, nem “branco sujo” deve ser.
Mesmo que o colega treinador de atletismo do “seu” Belém esteja sem receber salário (quantos pagariam uma ou duas viagens ao Brasil ou um ou dois estágios em hotéis de luxo) há vários meses e sem que os responsáveis usem de alguma táctica para lhe confinar motivos.
Mesmo que os atletas do andebol tão pujantes na dedicação como roucos de exigir os seus sustentos e das suas famílias sobrevivam da táctica generosa de acções caridosas.
Mesmo que os treinadores do rugby usem da sua táctica imaginativa para resolver as limitações da formação empreendedora.
Mesmo que os dirigentes do Futsal, sabedores, autênticos, profissionais, usem da táctica do intelecto e percam horas do convívio familiar para resolver os “assuntos” que permitem a tranquilidade de espírito da sua invicta equipa.
Jorge Jesus, companheiro, fique sabendo que não há táctica que resista a uma barriga vazia, que resista á indiferença dos homens, que resista ao rasgar das promessas.
Como tão sábios conselhos tem transmitido ao Presidente, use do seu modesto “dom” para que, aproveitando a quadra – aqui para nós que a ASAE não nos ouve – ele, Presidente, coloque um “brinde” no bolo-rei dos profissionais do clube e de todas as modalidades (se querem ecletismo PAGUEM!).
E já agora, ele, Presidente, que peça um desejo.
Eu já pedi o meu: em 2008 quero uma Direcção e um Presidente que AME e RESPEITE o Clube.
JMSM