No Estrebuchar da Derrota


…felizes os pobres de espírito, porque alcançarão “o reino dos céus”…
(ditado de autor desconhecido, nunca ressuscitado dos confins…)

Passado que foi o balde de água fria desta deslocação à Figueira da Foz, pode dizer-se que ardeu mais uma final (das tantas enunciadas “solenemente”), com pompa e circunstância no início da época.

Mas vamos à “autópsia da bicha…”.

A equipa de futebol profissional, Os Belenenses deu o bafo, passados que foram 90 minutos de jogo! Vamos por partes:

a)– Vimos em campo algumas bundas desmesuradas;

b)– Vimos em campo uma equipa com ideias novas e alguns
conceitos de jogo dinâmico (quer a atacar, quer a defender);

c)– Vimos em redor do campo uma equipa técnica unida e incessante no seu
apoio ao grupo, promovendo as alterações tácticas indespensáveis, face
às incidências do jogo (inclusive disciplinar) e precariedade do banco;

d)- Vimos algumas unidades ditas nucleares falharem o último passe e perderem bolas em locais desaconselháveis;

e)– Assistimos a um 2 – 0 falso como judas e a uma reviravolta
sensacional que levou ao 2 - 2, sinal de que animicamente há
outra mentalidade, fruto da vitamina do novo banco “BJP”;

f)– Perdemos um jogo que a partir do empate estava controlado,
porque não soubemos / podemos, manter a pressão junto da
área adversária, apesar dos pedidos expressos do patrão JP;

g) – Telefonaram-me a dizer que não existiu falta para o 3 – 2, do local
onde nos encontrava-mos era difícil ajuizar, mas a perda de bola anterior
era escusada e estas faltas de atenção pagam-se quase sempre muito caras;

Sabemos que a equipa está a levar outra tareia de pré - temporada, tendo em vista corrigir-se os desvarios do impagável Márcio, mais conhecido pelo “endurecedor ginasial de bundas”.

Percebe-se contudo que o plantel tem desequilíbrios tremendos em todos os sectores e abundância duvidosa noutros, o que leva a adaptações complicadas e dolorosas.

Jaime Pacheco já deve ter magicado para os seus botões: “…com a massa salarial desta trupe, que equipe eu não teria constituído…”.

Aguenta-te Pacheco, a vida de treinador nunca foi fácil, ainda por cima quando se tem de corrigir erros de casting…

Queres um conselho? Escreve ao pai natal, pode ser que ele prefira o clima aprazível deste torrão ao frio da Lapónia e te deixe espreitares o “saco das futuras prendas”!

No entanto, desconfia duma eventual promessa e continua a confiar apenas no teu trabalho, vai espremendo a liminha de vez em quando, pode ser que ainda deite uns pingos de acetona…