Fosse Primavera e eu diria convicto que no próximo domingo, o ar para aqueles lados teria não o perfume da alfazema, mas o aroma dos antigos laranjais de Silves…
Seria tempo dos nossos atletas ofertarem aos adeptos uns raminhos de laranjeira, símbolo da concórdia, do amor e dos êxitos alcançados de forma perfeita!
Em contrapartida, os druidas azuis presentes nas bancadas, despiriam as suas vetustas vestes oriundas da “Gália” e “Britânia” (sempre em tons de azul), mostrando a sua nudez e tenaz pureza, gritando a plenos pulmões “… deus ajuda quem trabalha, que é o “capital” que menos falha…”.
Mas é Outono! Cai a parra e o mosto já ferve! Andam “demónios acordados” por não receberem o pré (que tarda!....), o que não facilita a compita, antes a enerva e fá-la resvalar para caminhos não desportivos, quão fértil é o ditame nacional…
Se a rima for perfeita, lá teremos laranjeira. Se a troucha for mal amanhada, a icterícia será a cor da cachoeira!?
Amarelo por amarelo, prefiro a camisola do líder do Tour, mesmo que no final se transforme em mailleta colada ao corpo, sempre salienta o musculado dorsal e faz-nos palmear o esforço dos guerreiros com mais vontade!
Estou certo que Jaime Pacheco já explanou toda a sua Teodiceia aos pardais, agora é tempo destes mostrarem a fibra de que tanto se ufanam.
Que a Glória acompanhe o Belenenses por todo o sempre.
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