No meio das muitas lágrimas, dos olhares esgazeados e dispersos, sempre um só cântico em uníssono...
No meio de tantos abraços de reconforto, olhares tristes de solidariedade que mais pareciam perdidos no relvado ainda há procura de um golo de vitória, de uma salvação improvável sempre um só cântico em uníssono…
No meio do caos emocional a que a razão tentava em vão colocar alguma ordem e o travo amargo que o Maio nos teima em trazer, a grandeza tornada dignidade fez soar sempre um só cântico em uníssono…
E numa noite em que até chuva grossa lamentou a nossa sorte, novos e menos novos, homens e mulheres, mas todos azuis, persistiram em fazer ouvir sempre um só cântico em uníssono…
E naquele monstro inútil de betão, naquela caverna onde a esperança foi tanta, em momento algum esse cântico se descoloriu e continuou saltando nas nossas vozes…
Belém até Morrer,
Belém até Morrer,
Tenho todo o Orgulho,
Sou Belém até Morrer!
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Ontem houve um clube que caiu de pé a cantar
Publicado por Unknown @ 24.5.09 Etiquetas: Miguel Taveira