Troféu «Jogador do Ano - Futebol 2009/10»: Classificações, Jornada 1

Nélson – Nota 8
Terminado o «Império» de Marco Aurélio e após um período de transição com Júlio César, as balizas do Belenenses passam a estar defendidas e de que maneira por «Lord» Nélson. Excelente concentração e colocação entre os postes, óptimo timing de saída, sempre em comunicação com os colegas do sector defensivo, transmitindo segurança e corrigindo posicionamentos a que se acrescentam três brilhantes intervenções que literalmente garantiram ao Belenenses, não a perda de 3 pontos, mas a conquista de um! Para nós o MELHOR de todos os azuis em campo.

Mano – Nota 5
Não correu muitos riscos, fruto de uma menos boa capacidade técnica relativamente a outros colegas de equipa, o que lhe permitiu manter-se longe de grandes complicações na sua área de intervenção, mas foi obrigado a desempenhar mais que uma posição ao longo dos 90 minutos. Mostrou sempre entrega ao jogo combinando bem com Barge em mais que uma ocasião estando à altura do desenrolar da contenda. Não deslustrou.

Rodrigo Arroz – Nota 7
Apetece dizer que temos central! Grande exibição recheada de oportunos desarmes de bola, sempre com limpeza e eficácia, salvou uma ocasião de golo na área de intervenção de «Lord» Nélson, desviando um remate perigoso e saiu sempre com a bola controlada e ainda teve tempo para ir à frente até à grande área adversária tentar a sua sorte. Decididamente a sua melhor e mais conseguida exibição desde que chegou ao Belenenses. Desejamos que seja para continuar.

Diakité – Nota 4
Nem sempre bem, mas sem comprometer a estratégia e os objectivos da equipa. Não é central de raiz e em determinados jogos essa condição é mais notória. Começou a ter mais problemas após a saída do avançado Faioli, um avançado de características mais móveis e, a entrada de um avançado mais fixo na zona central da área azul, como foi o caso de Christian Pouga. Teve que se concentrar mais em termos de marcação o que nem sempre fez da melhor forma pois foi da sua zona de jurisdição e através de Pouga que o Leixões foi perigoso.

André Pires – Nota 6
Defendeu bem subiu uma ou outra vez a preceito à área leixonense, nomeadamente na primeira parte. Foi quase sempre rei e senhor no seu flanco e contribuiu em muito para a total inoperância atacante do adversário nos primeiros 45 minutos. Fez decididamente um bom jogo perfilando-se como claro candidato ao lugar. E pelo que tem feito até agora merece a confiança nele depositada.

Gavilan – Nota 6
Grande jogador e que muita falta faz à equipa! Pode dizer-se sem sombra de dúvida que há um Belenenses mais combativo e mais acutilante nas tarefas de corte de linhas de passe e fechamento de espaços vazios ao adversário com consequente aumento da segurança defensiva quando Gavilan está em campo e quando não está. Boa comunicação com os companheiros e dá sempre tudo o que tem à estratégia montada para a equipa. Quando saiu por lesão foi quando começaram os problemas defensivos porque é o nosso melhor e mais eficaz trinco!

Barge – Nota 5
Jogo sempre feito de entrega, correu que se fartou, sobe bem pelo seu corredor e com a garra que se lhe reconhece. Executou boas combinações de bola quer com Mano quer com Fredy e Yontcha. Tal como Mano, também ele, fez outras posições de jogo em virtude da estratégia da equipa assim o solicitar.

Celestino – Nota 4
Ainda longe da forma que o distinguiu na época passada pareceu lento e não desempenhou bem as suas funções de extremo o que se traduziu numa menor acutilância atacante do Belenenses pelo seu flanco.

Zé Pedro – Nota 6
Jogou e fez jogar. Rematou e fez rematar. Ainda não está naturalmente na melhor forma, mas foi um jogador interventivo que soube pegar no jogo e que claramente rende melhor na posição 10. Ao contrário da época passada correu bastante e durante todo o jogo. Fez-lhe muito bem a saída de Silas!

Yontcha – Nota 5
Jogador com qualidade e que nunca dá uma bola como perdida e por isso um potencial perigo constante para as defesas contrárias. Acreditamos que podia ter cabeceado com êxito às redes leixonenses se, se tivesse esticado um pouco mais e melhor enquadrado com a bola no lance em que pretendeu fazer golo com a mão. Tem claramente, que apostar mais na sua compleição física para desgastar a defesa contrária até porque, ganha bem as bolas e tem remate fácil.

Fredy – Nota 6
Um caso sério este jogador. Verdadeiro quebra-cabeças para os adversários. Grande disponibilidade física e entrega ao jogo. O nosso conselho é que o Belenenses o segure contratualmente ainda em tempo para se colocar à margem dos algozes estarolas ou outros. Correu por todo o campo, ganhou bolas, nunca desistiu dos lances e também teve ocasião de visar as redes de Diego. Faz mexer e bem o ataque e quando articular melhor com Yontcha a eficácia atacante azul beneficiará em grande.

Fellipe Bastos – Nota 4
Uns esperavam que não jogasse outros pelo contrário, que jogasse e fizesse a diferença. Mas para não desiludir uns e outros a acção do jogador resumiu-se a um belíssimo pontapé à baliza de Diego, desviado para canto, e à exímia marcação de um livre directo à entrada da área do Leixões e que o mesmo Diego sacudiu com dificuldade por cima do travessão. Fora isso, Fellipe Bastos, pareceu algo desconcentrado e pouco activo nas manobras ofensivas e não tão eficaz nas transições de jogo. Não trouxe à equipa o contributo que dele se esperaria.

Ivan – Nota 2
Entrou para o lugar de Gavilan, mas não para a sua posição, entretanto ocupada por Barge, foi algo inoperante não comprometeu, mas verdadeiramente não foi visível a sua acção. Não defendeu nem atacou e pareceu algo perdido no terreno de jogo.

Pelé – Nota 2
Entrou demasiado próximo do final para a posição de trinco e não tendo estado em jogo pelas circunstâncias mencionadas também não fez perigar o ponto conquistado.
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Regras:
(1) As notas são atribuídas na escala de 0 a 10 e são da responsabilidade do autor.
(2) O «Belém Livre» institui 3 troféus, um para cada das seguintes modalidades: Futebol, Andebol e Futsal
(3) No final da época o jogador vencedor do respectivo troféu é convidado de honra da cerimónia de atribuição do troféu, em local e em condições a designar.