Invencíveis...

O Belenenses recebeu ontem no velhinho Acácio Rosa sedento de vitórias azuis a única equipa que pode ombrear com o Belenenses na aspiração à conquista do título nacional. Perante uma razoável moldura humana os adeptos azuis não regatearam esforços no apoio à equipa. Afinal se existe modalidade em que podemos aspirar verdadeiramente a ser campeões será no Futsal e quiçá no Andebol e Rugby porque já no que toca aos «acomodados» do futebol seria preciso um autêntico Messias para que as «prima-donas» tivessem o denodo, a combatividade e a vontade indómita de ganhar que os atletas das modalidades mencionadas sempre demonstram.
No que concerne a este jogo da 6ª. Jornada do Campeonato FutSagres antevia-se um duelo electrizante e frenético pois ambas as equipas queriam a vitória: o Belenenses a jogar em casa e a pretender manter a liderança; o SLB a querer não perder até porque na terça-feira tem de jogar com o SCP para acerto de calendário e uma derrota no Restelo seria de evitar. E foi de facto evitada muito por culpa da dupla de arbitragem Paraty/Rocha que teve indigna influência no resultado, muito por culpa de Euclides Vaz que defendeu que nem um predestinado e por fim por culpa uma vez mais dos malditos postes que por 3 vezes caprichosamente evitaram que a bola entrasse na baliza do clube forasteiro livrando-o de um «cabazada» das antigas!

O jogo começou com grande intensidade com o Belenenses, na sua primeira grande oportunidade, a colocar-se na frente do marcador logo aos dois minutos por intermédio de Marcelinho que surgido em velocidade sobre a ala esquerda da quadra de jogo desfere remate cruzado para o fundo das redes dos visitantes. O encontro estava intenso e emotivo, com grande caudal ofensivo. Eram os guarda-redes que mais se destacavam, que pareciam capazes de travar tudo o que aparecesse. Entre o minuto oito e o treze a equipa que veio da segunda circular consegue dar a volta ao marcador por intermédio de Joel Queirós não sem que antes ainda com o resultado em um igual Côco tivesse visto potente remate embater no poste.
O Belenenses verdadeiro candidato ao título sempre prego a fundo continuou destemidamente a acercar-se das balizas do «inimigo» chegando ao empate estavam decorridos 15 minutos de jogo, na sequência de um lance em que Jardel, no meio da defensiva adversária faz um passe de «morte» para Diego Sol que sem hesitações repõe a igualdade. É também Jardel quem sobre o intervalo desfere o segundo remate do belenenses a ter como destino o poste da baliza visitante e depois Bebé quase no termo da primeira parte, a evitar que o remate de Marcelinho se transformasse no justíssimo 3-2.
Na segunda parte, o jogo manteve-se emotivo, mas mais cerebral cabendo ao Belenenses, toda a iniciativa atacante a qual só foi travada pelo guarda-redes «encarnado» ou pelos postes ou claro como sempre por esses medíocres que fingem arbitrar jogos, mas que tão só têm por missão prejudicar o Belenenses. Exemplo disto mesmo o que sucedeu aos 34minutos da segunda parte no lance em que Davi travou Paulinho de forma violenta, evitando que este pudesse ficar em posição privilegiada para facturar.
Nos últimos 5 minutos de jogo o Belenenses jogou em 5x4 o que mostrou à saciedade que o SLB teme e de que maneira o clube do Restelo. A ter existido um vencedor só poderia ser o Belenenses e por números quase pornográficos tal o volume ofensivo. Estimamos que o resultado justo seria 6-2.
O «Belém Livre» elege como homem do jogo: Jardel.