Votos de Um 2011 Menos Negro! Azul, de Preferência...


Estamos em contagem decrescente para um Novo Ano, que não para um Ano Novo!

Este 2011 que já cumprimentou Australianos e vizinhos, e que se aproxima rapidamente de nós, repleto de carrancas e nuvens negras, será certamente a continuação e o resultado de anos e anos de facilistismo e regabofe nesta triste república das bananas, submissa, amarrada a uma Europa decadente e desunida, onde continuarão a ditar leis, uma flácida merkel e um pigmeu sarko, tudo em nome da tal propalada subsidariedade para alimentar um mercado incomum, que parte reparte e fica com a maior parte, que mais não foi, e é, uma cantata sabiamente preparada por uns quantos ordinários da política rasteira, alcandurados e mantidos no poder, graças ao nosso silêncio diário.

No 2011 que aí vem, a população mundial atingirá 7MM de almas (sete mil milhões!), é verdade, sendo que a meio deste século, seremos 9MM de seres (nove mil milhões), na sua maioria errantes e subnutridos, previsivelmente no que toca a parte significativa da população da Ásia e da África, que subsistem actualmente no limiar da miséria, com menos de 1 dólar diários, sofrendo os efeitos nefastos das políticas despóticas dos respectivos governantes, alguns dos quais, apoiados efusivamente pelas ditas democracias mundiais.

Para nós, Portugueses, também chegará a conta, ou melhor, as contas, porque a falta de decência e honestidade intelectual, ditará que ao longo do ano, o ferrete da desvergonha e da desonra venham outras tantas vezes a público, e se manifestem sempre para safar o buraco dos cus apertados desta canalha, sejam quais forem as combinações ideológicas que surjam no horizonte.

É o que dá acreditar-se em governantes EUsinhos, impreparados e desonestos intelectuais.

Estas contas serão distribuídas de modo "democrático" e safardana por todos os que trabalham arduamente e honestamente para sustentarem de forma decente as respectivas famílias, que pagarão em toda a linha, porque não podem fugir ou negar-se.

Quanto aos habituais frequentadores do pote do mel, a crise passará certamente ao lado das respectivas bolsas, mas não as chagas da desonra.

Toda a minha vida fui um positivista e um ser crente nas capacidades humanas, porque também acredito, tal como Gandhi, que : "... o que mais me impressiona nos fracos, é que eles precisam de humilhar os outros, para parecerem fortes...", mas os tempos mudaram, a intoxicação provocada pela caixa rectangular que entra pelas nossas casas adentro, é mais uma componente a ter em conta e que reforçam as patranhas sublimadamente difundidas.

Por isso, façam como eu, leiam muitos livros de autores portrugueses, também de poesia, vejam a RTP2 e os seus extra ordinários programas culturais, a RTMemória, os National Geographics ou o Odisseia. Nos restantes, só quando jogar o Belenenses, mas retirem o som p.f., sejam solidários e fraternos para com os vossos semelhantes.

Pensem pela vossa cabeça e penalizem quem vos engana e tripudia, todas as formas são legítimas, desde que eficazes..., e, sejam felizes, mesmo que em contra mão!

Por falar em Belenenses, as perspectivas não são as melhores, não só pelo estrabismo anterior e actual, mas porque teimamos em construir muros altos entre os sócios, em vez de pontes, e como já dizia Newton : "... assim, vão continuar isolados e entregues aos vorazes prestamistas anteriores e momentâneos..."

Os Adeptos e Sócios do Clube de Futebol Os Belenenses, tem de uma vez por todos que reflectir colectivamente, mas de forma séria e matura, do porquê dos tantes males acontecidos nos últimos anos e tirarem as respectivas ilações, sob pena de um dia destes, mais próximo do que muitos imaginam, serem confrontados com a liquidação da Instituição que todos dizem amar e querer engrandecer, mas cujas acções directas ou induzidas, revelam precisamente o contrário.

Os 12,8 hectares propriedade do Clube de Futebol Os Belenenses, não os 14 que o actual Eusinho "contabilizou", nunca estarão "à venda", enquanto eu for vivo, tiver forças e houver justiça independente em Portugal, mas podem ser irremediavelmente "retalhados e desvalorizados", se o estrabismo, a visão particular, a idiotice ou mesmo a rapina, prevalecerem sobre a razão e o futuro Azul Sem Riscas, que só pode passar por um Grandioso, Único e Luxuoso, Complexo Artur José Pereira.