A bitola azul ululante,
É arte dos afonsinhos,
Teso, ave-rara ou farsante,
Tudo serve aos anjinhos.
Acreditam vezes sem conta
Nas cantatas dos galarós,
O Clube é boa montra!?
Depois pagam, alguns totós?
Á primeira todos caiem!
Á segunda? Só lelés!
Com trocas e cobaias,
Lá revertem os papeis.
Cada mono, sua "glória",
Cada asno, seu pendão!
E nesta triste história,
Queimam, milhão a milhão...
O asno, zurra d´alto,
Os biltres, zarpam lampeiros,
O puro, recebe cartas,
São penhoras, dos "caseiros",
Que não paga renda,
E não cumpre contrato,
Pobre Asae que n/chega,
A tanto ladrão, barato.
Quem "come" muito, fiado,
Não só arrisca indigestão,
O baço, fica inchado,
E o fígado? Durão.
Depois só bebem águas,
turvas, sujas e inquinadas,
Ficam a carpir mágoas,
Com tantas fontes d/ratas.
Esta carta tem esteira,
Tão longa como Esparta,
Justiça! Zé da Beira!?
Cegos, míopes, à farta.
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"Fado-do-Trocas", Património de Todas as Caldeiradas...
Publicado por JAN @ 21.12.11 Etiquetas: Calímeros, Fado do Trocas, Maus Dirigentes, Penhoras em Barda