O Arrogante versus o Confiante!


"Um amigo insincero e mau é mais temível que um animal selvagem; a fera pode ferir-lhe o corpo, mas o mau amigo pode lhe ferir a mente."

Quase trinta e oito anos após Abril de 1974, nota-se nos jovens da sociedade portuguesa nascidos pós Abril, uma tendência cada vez maior para a arrogância, em contraponto com a confiança. E, no entanto, a fronteira entre uns e outros é uma ténue linha, às vezes mais fina que UM CABELO HUMANO, cada vez mais pisada e repisada pela classe política, mormente pelos putativos juristas sem tarimba e obra feita nas respectivas profissões, enquanto trabalhadores por conta própria e de empregadores, que não os dos cadeirões erguidos e sustentados pelos nossos impostos.

Com efeito, o Confiante, é alguém possuidor de grande auto-estima, capaz de imprimir o próprio destino, inata capacidade de liderança, aliado à virtude de saber ouvir, consensualizar, motivar, romper barreiras aparentemente intransponíveis, abrindo o coração sem falsas modéstias ou intenções.

O arrogante, é quase tudo isso, aliado à inata cobardia de querer sempre sobrepor-se aos outros, de os ultrapassar, nem que seja traficando na sombra, quase sempre com objectivos pessoais inconfessáveis.