num país de Josés,
num reino de Marias,
um Belém, grandioso,
a tudo resistia,
mas chegou a rapina,
e depois, a vaidade,
raposas em surdina,
falseavam a realidade.
e fugimos de lampiões,
chutamos muitos lagartos,
depois chegaram cretinos,
ladrões dos nossos impostos,
alguns, amigos dos andrades,
mas agora deu raia,
e dizem-se todos azuis,
sem adn da praia!
só artistas e perus.
longe fosse o agoiro,
de vingar o logro do saloio,
mas com tanto estoiro,
o eusinho menor, ex desempregado,
volta a ter futuro macabro!
hoje bolsará prós anjinhos,
e piará de fininho.
ciente do seu real fracasso...
o artista poltrão,
encenador de terceira,
agitará a história do lobo,
ciente da figura de tolo,
enleado na própria ratoeira,
depois o tribunal administrativo,
fará seu douto juízo,
chutando-o prá curraleira...
