O Tempo, Esclarece Tudo!



39 anos passados sobre as sublimadas heroicidades daquela madrugada e manhã de Abril de 74, as posições porventura dúbias de putativos democratas respeitadores das liberdades, direitos, deveres e equidade dos portugueses nos sacrifícios, ficou clara como água cristalina acabada de jorrar da nascente, se duvidas ainda houvesse para os mais "distraídos".

Mas a cobardia intelectual devia ter limites, mesmo para asnos e jagunços avençados! Não?

Neste sacrificado rincão à beira mar plantado, as fracas e abjectas elites que receberam a tábua de queijos entregue pelo Conselho da Revolução em 82 (salvo raríssimas excepções), sempre negaram publicamente as respectivas opções de classe na condução dos destinos do país para uma mitigada miséria que melhor os enriquecesse.

Isto é factual e indesmentível, basta cada um de nós ir ao baú honesto das suas lembranças e efectuar uma reflexão critica e comparativa. Claro que todos os que vivem em negação permanente para melhor poderem manipular as massas, continuarão a negar as evidências, como se constatou, isto é histórico e imutável, desde tempos imemoriais na nossa secular história como nação.

Face ao exposto, pergunto; num período de excepção, de guerra sem quartel contra os inimigos da nação e seu atormentado e sacrificado povo, não será chegado o momento daqueles que se sentam na suculenta AR, reiterando continuamente representarem o povo e a nação boa, tomarem uma posição una, patriótica e de força? Que tal se demitirem em bloco, obrigando os 4 asnos carroceiros a ficarem isolados do dito povo bom!?

Ou será que os tachos e mordomias servem a todos?

Não sei se eleições serão a cura para o nosso mal, se um governo de prestigiadas figuras de inatacável envergadura intelectual, mas nunca de iniciativa presidencial, porque o DANTAS que caiu de paraquedas em Belém, já nem à sua seita serve, face aos desconfortos sucessivos entre gauleiters, este beijo de ontem, não foi de Judas, quanto muito de bafo de cu de ...

Porra! É tempo de assumirem a rotura, mas total!

Honorável Guilherme D'Oliveira Martins, a pátria reclama-o ...