Foto: "Oceanic Creations" - Suécia
Poderia ter sido este o sonho do pai "da engenharia hidráulica teórica" ou mecânica dos fluidos (como é vulgar chamar-se), mas não! É apenas o desejo ardente de um apaixonado adepto do Belém)
Este rio engrossará com todas as lágrimas que os verdadeiros belenenses verteram ao longo da sua história (e continuam a derramar), juntamente com a união e solidariedade de todos os que amam e lutam para que o CFB mantenha o seu bom nome e engrandecimento.
Este rio transbordará, apesar dos constantes atentados cometidos ao longo das últimas décadas, por cacópatas e mentecaptos, alguns eleitos democraticamente (o que torna tudo mais hilariante, não fosse o caso de tanta bizarria revelar demasiado sado - masoquismo, para o gosto de todos nós).
Tornar-se-á AZUL Metilene, graças ao fervor daqueles que teimam em repudiar a colonização das riscas.
Continuará em crescendo, porque a Fúria Azul lutará até á exaustão, nunca baixando os braços, sacrificando-se para manter o seu incansável apoio físico e vibrante, na defesa dos nossos sagrados símbolos.
Extravasará as margens e inundará os vales adjacentes, porque o organizado rugby do Rui Vasco centuplicar-se-á a cada trimestre (apesar dos escolhos que lhe vão colocando no caminho).
Galgará ladeiras, graças à dinâmica que o martirizado andebol imporá, vencidos os aviltamentos que estoicamente tem suportado, porque a memória colectiva e tradição são mais fortes que a falta de vergonha de alguns pamplinas incumpridores passantes (quem tem Nas Sua Fileiras, Homens do calibre de Manuel Miguel, José Francisco, Vítor Domingos ou Hugo Figueira), vai à luta, impõe-se, sem qualquer tipo de medos.
Trepará colinas, porque o futsal entrou numa dinâmica sem retorno, ganhou maioridade, tornou-se imparável (chapelada de enorme respeito, Companheiro Nuno Lopes).
Ultrapassará montes, porque quem tem o futuro na sua mão como Anaïs Moniz, sabe que não há limites para a mecânica dos fluidos.
Vencerá montanhas, porque o basquetebol "de" Paulo Simão tem de assumir-se como referência, olhando para cima, porra! (... para que serve essa altura toda!?..., abração grande capitão).
Inundará serras, quando o Grande Humberto tomar conta das piscinas e empreender a sua total modernização (falta pouco Companheiro, também aí terás de ser {mais uma vez} o número um).
Conquistará cordilheiras, (até o marco geodésico do Centro de Portugal em Milriça - Vila de Rei), quando abandonarmos de vez a linguagem disléxica e todos juntos com SIR Jesus, sentirmos que o Clube de Futebol Os Belenenses...
É Futebol Perfumado,
É Paixão Desmesurada,
É Entrega Sem Limites,
É Amor Eterno,
É Sacrifício Voluntário,
É Enfim! Pura Magia E Sedução.
Numa expressão Azul (S/Riscas), Será Sempre O Último Quarto de Hora À Belém...
Falar em Vila de Rei não foi obra do acaso, é que tal como o Restelo é conhecida pela terra que só deu "...pês...” (pedras, polícias, etc...) "...e transpira subserviência..." (ideias respigadas de José Cardoso Pires , natural de Vila de Rei, em entrevista a Assis Pacheco, Jornal de Letras, Artes e Ideias de 3 de Março de 1981)
Pedras, é coisa que não falta na (ex-pedreira), algumas ainda voam e vão fatalmente chegar aos "seus destinos", porque as ditas depois de lançadas, são como palavras fora da boca...
Polícias, é sarna que ultimamente jorra no complexo do Restelo e em catadupas, quais nascentes envenenadas, que o diga a FA (mas também podem chegar a qualquer momento por outros motivos!).
Subserviência, é prática corrente de todos os azuis às riscas que nos têm endrominado, mas cujo final de ciclo está à vista, e à mão de semear.