Trafulhices à tuga ou…
Os burros as manjedouras e os anjinhos de Belém ou...
"Tudo bons rapazes"

Já andava de moca afiada para o cowboy da Figueira, o último dos chicos-espertos, esse que nem disfarça e que tem a desfaçatez de admitir que sabia que o Belenenses não podia utilizar o Meyong e aproveitar-se.

É o desportivismo que grassa na praça... O descaramento de nem se importar que alguém pense dele o pior. E na realidade que importa isso nesta república das bananas, sem lei nem grei, nem uma réstia de moralidade? ***

Empresário quis comprar vitória da Naval
CASO RELATIVO À ÚLTIMA JORNADA DA ÉPOCA DE 2005/2006 JÁ TEM RELATÓRIO FINAL DA PJ

"O final da época de 2005/2006 deu ao futebol português um caso já resolvido que determinou a permanência do Belenenses no escalão principal e a descida do Gil Vicente. Mas outro caso está aí para ser resolvido nos tribunais, caso o Ministério Público dê suporte ao relatório final da Polícia Judiciária sobre factos relativos ao jogo Penafiel-Naval 1.º de Maio, relativo à 34.ª e última jornada desse campeonato.
O empresário Beto Andrade, próximo de Jorge Baidek, é suspeito de tentativa de corrupção sobre alguns jogadores do Penafiel, equipa que chegou à última jornada já despromovida. Segundo apurou a investigação, que resultou de uma queixa do Vitória de Guimarães (equipa que desceu de divisão), Beto Andrade - antigo jogador brasileiro do Vizela, Ronfe e Moreirense - abordou os jogadores penafidelenses Juninho Petrolina e Nuno Diogo, prometendo-lhes 30 mil euros caso facilitassem a vitória da Naval 1.º de Maio. O mesmo terá sido prometido ao guarda-redes Nuno Santos.
Os jogadores não aceitaram e Beto Andrade disse na PJ que fez tudo a mando de Baidek. A PJ pediu facturação detalhada aos operadores de telemóvel e confirmou alguns contactos. Também o jogador Wellington, do Penafiel, confirmou ter sido abordado por um jogador do Sporting de Braga - Sidney - que o informou de que Beto Andrade dava 30 mil euros a quem ajudasse a Naval 1.º de Maio nesse jogo decisivo. No processo também foi ouvido José Couceiro, treinador do Belenenses no final dessa época, que disse ter escutado alguns rumores sobre esta história.
A Naval 1º de Maio ganhou por 1-0, somou 39 pontos mas livrou-se da descida porque tinha vantagem no desempate com o Belenenses, que somou o mesmo número de pontos e perdeu nessa ronda em Barcelos por 1-0. A Académica também terminou o campeonato com 39 pontos mas tinha vantagem na "poule" com Naval e Belenenses. Rio Ave e V. Guimarães desceram com 34 pontos e o Penafiel terminou a prova com uns magros 15 pontos
".

O que é certo é que à imagem do que já se tinha passado há 20 anos (?) com o caso “Chico Silva” os entalados somos nós, os anjinhos, os tansos, que não entraram na última jornada a pensar que até podíamos perder… Mentalidades, que fazer? Se até o Boa***** foi campeão… É verdade... descem ou não de divisão? E o Porto perde ou não 6 pontos?

São casos atrás de casos, polémicas atrás de polémicas, mas a realidade é que não há uma limpeza que se veja. No meio de tanta chafurdice e tantas páginas de jornais a realidade é que ficou tudo na mesma. Pelo mesmo caminho (e nem sequer sei o que os protege) deve seguir o caso de cima e mais esta pérola que também já está na boca do mundo (este homem não pára…).

Olhanense acusa Gil Vicente de tentar aliciar jogadores
"Mais uma bomba no futebol português. Afonso Ferreira, dirigente do Gil Vicente, está acusado pelos responsáveis do Olhanense de tentativa de aliciamento a dois jogadores do clube algarvio, oferecendo a cada um cinco mil euros para que facilitassem no jogo que decorreu ontem entre os dois conjuntos. De acordo com fonte próxima do caso, Marco Couto e Guga, ambos titulares do Olhanense - futebolistas que já vestiram a camisola da equipa de Barcelos -, terão rejeitado de imediato o suborno, algo testemunhado por Fellipe Cardoso, companheiro de equipa que auscultou o aliciamento através do telefone que estava em alta voz.
Logo após o inesperado telefonema, os jogadores não perderam tempo e informaram o treinador do Olhanense, Diamantino Miranda, e o presidente Isidoro Sousa sobre o alegado aliciamento, tendo o líder do clube, de imediato, informado a Polícia Judiciária sobre o ocorrido.
O caso ficou, assim, entregue às autoridades competentes, mas ontem, minutos antes do início do decisivo Olhanense-Gil Vicente, que se realizou no Estádio José Arcanjo, em Olhão, a equipa de arbitragem chefiada por Carlos Xistra e os delegados da Liga presentes foram informados sobre o assunto. O jogo terminou empatado a dois golos, afastou ambos da possibilidade de lutarem pela subida à Liga"
.
(ver também esta notícia relacionada)

O odioso do Caso Mateus caiu sobre o Belenenses pelo facto de os órgãos executivos e disciplinares da LPFP (somos sócios com direitos e deveres, ou não? Ah é só deveres… e uns são mais iguais que outros, já me esquecia – é a PDI) estarem a ver se passava. E tivemos de ser nós a despoletar um caso obviamente porque precisávamos em face da vergonhosa época que fizemos em 2005/06.

Que pagámos com várias roubalheiras óbvias esta época, no campo e com a penalização do Caso Meyong, eu também sei.
A minha pergunta é mais virada para: quanto anos mais vamos continuar a pagar isto?
Mas mais importante ainda: quantos anos mais continuaremos a ser totós?

PS: Acho muito bem que o Belenenses não se meta nesta questão que envolve a Naval ou o empresário. Aliás, desde já cortaria relações com esse empresário (para não falar da Naval) até porque já foi nosso jogador e até andou com uma Taça nossa às costas. E se houver alguma acção judicial (a corrupção é crime público e é julgada num tribunal civil e as consequências desportivas num tribunal desportivo) quanto muito que nos constituamos como assistentes do processo. É mais irritante ainda pois este odioso era desnecessário até por esta via. Revolver este passado não é interessante, antes pelo contrário.
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*** Moral, segundo a Infopedia da Porto Editora
substantivo feminino
1. conjunto dos costumes e opiniões de um indivíduo ou de um grupo social respeitantes a comportamento;
2. conjunto de normas de conduta consideradas mais ou menos absoluta e universalmente válidas;
3. FILOSOFIA domínio da filosofia que se ocupa dos problemas relativos à conduta do homem na sua vida pessoal e na sua vida social;
4. teoria, geralmente considerada normativa, do dever e do bem;
5. tratado sobre o bem e o mal;
6. sistema particular de ética (estóica, cristã, kantiana, existencial, etc.);
7. ética.