Meros sabujos obedientes
São do sistema fáceis criados
Homens sem honra, subservientes,
Servis objectos utilizados
São prostitutas, de fácil compra
Porcas rameiras de pouso incerto
Que de semana ficam na montra
Tendo, contudo, comprador certo.
Servos fieis de seus mandantes
São homens ratos, simples objectos
Cumprem as ordens, fiéis bacantes
Servindo fins dos mais abjectos
Os seus mandantes, indiciados,
Já condenados por tramas vis,
Foram, contudo, logo ilibados
No julgamento de outro juiz
Ratos de campo, mais ratazanas,
Minam por dentro todo o desporto
Que vão deixando, cada semana,
Com aparência dum nado-morto
Se é pedir muito, a tais necrófagos,
Voem para longe aves rapaces
Para que o desporto, sem antropófagos,
E os dirigentes façam as pazes...
Leia a Política de Comentários e Princípios «Belém Livre»
Contacte-nos por email: belem.livre@gmail.com