Vieram cheios de prosápia,
dando música ao pessoal.
Eram doutra galáctica,
eram patos, sem beiral!
Vinham fugidos da caixa,
donde voaram milhões,
esperavam a maré baixa,
pra sacarem uns “tostões”.
Armaram a arapuca,
com o tanso brasileiro,
e lá vieram contentores,
recheados de “peseiros”.
Esqueceram que na pedreira,
voam Ases de Portugal,
cujas almas altaneiras,
defendem-nos do todo o mal.
Com o objectivo sacana,
de burlarem 10 hectares,
seguiram lestos prá câmara,
sob vários disfarces.
Tal a ganância calculada!
Que enganaram gente séria,
e deram à sola numa tarde,
Sob pretexto e léria.
Deixaram cacos e milhões,
para consertar e pagar,
e lá foram os barões,
mamando, "sem mamar”!
Felizmente no Belém,
quando toca a reunir,
depois da vassoura vem,
um cabo pronto a bramir.
Brame no lombo encoirado,
de cavaleiros safados,
e também no costado,
dos sabidões afamados!
Por falar em “tira-teimas”,
já ficou mais que provado,
que Pacheco tem ganas,
E vai dar a volta ao “fado”.
Esperamos que esta crise,
tenha servido finalmente,
para meter algum juízo,
e vergonha a muita gente.
Aos poltrões do costume,
que tudo traficam na hora,
saibam que o mesmo estrume,
não é reciclável! Evapora.
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