Troféu «Jogador do Ano - Futebol 2009/10»: Classificações, Jornada 7

Nélson – Nota 8
Exibição de grande nível apesar de não ter tido um grande volume de trabalho porque o Sporting foi inocente e regra geral beneficiou mais da nossa pouca acutilância que propriamente do seu ataque continuado que pura e simplesmente não existiu. Três grandes intervenções a tirar o golo dos pés dos avançados leoninos e um punhado de outras intervenções seguras. Ainda que tivesse sido aplaudido de maneira assinalável pelos adeptos e claques leoninas «Lord» Nélson veste agora de azul e soube fazer a razão do grande profissional que tem demonstrado ser sobre a emoção. Sem dúvida a melhor contratação do Belenenses esta época!

Mano – Nota 6
O costume, abnegado, trabalhador sem complicar nem inventar, cumpriu bem a sua missão de não dar espaços a Vuckcevic.

Beto – Nota 4
Apesar do seu profissionalismo ontem era um jogo complicado para Beto. A meu ver nem teria alinhado. Acusou claramente o peso das emoções sobre a razão e cometeu algumas trapalhadas que só não causaram estragos porque tínhamos um «Lord» na baliza ou então havia Diakité ou Gavilan. Ainda está lento. Assinale-se um cabeceamento perigoso na sequência de um canto aos 24 minutos da primeira parte e que se não fosse Rui Patrício teria dado golo.

Diakité – Nota 7
Esteve em bom nível no centro da defesa. Em nosso entender faz melhor dupla com Rodrigo Arroz do que com Beto. Ontem esteve muitos furos acima do seu colega da defesa. Sacudiu muitas bolas para fora da grande área sempre que o adversário procurava tirar partido de lances de bola parada. Parece estar próximo da sua forma ideal e se estivesse na sua posição de trinco de certeza que a equipa tiraria benefícios.

Tiago Gomes – Nota 1
Azarado saiu aos 14 minutos com um sobrolho «à belenenses». Até aí pouco fez.

Celestino – Nota 5
Qualquer semelhança entre este jogador e o da época passada é pura ilusão. Tem melhorado de jogo para jogo, mas está ainda claramente à procura da sua melhor forma. Teve oportunidade para marcar em lance de insistência desviado por Daniel Carriço e que por pouco não traía Rui Patrício. Parece estar longe de uma condição física que permita outro contributo à equipa.

Barge – Nota 5
O nosso multi-funções ou se calhar todo-o-terreno, corre quilómetros e está sempre onde é preciso. Não deslumbra tecnicamente, mas a sua entrega ao jogo é fantástica. Não tem medo de pôr o pé (assim fossem todos os nossos jogadores) e em boa verdade a equipa fica mais coesa quando ele joga sobre a esquerda. Ontem estoirou antes de tempo por volta dos 70 minutos e a equipa ressentiu-se desse facto.

Zé Pedro– Nota 6
Talvez o seu melhor jogo. Foi o elemento mais esclarecido do meio campo e foi pelos seus pés que poderia ter surgido o golo do Belenenses quando aos 42 minutos arranca desenfreado para a baliza de Rui Patrício e desfere perigoso remate salvo in extremis pelo guardião dos «leões». Quando estoirou fisicamente foi perdendo também a clarividência e a equipa ressentiu-se.

Lima – Nota 4
Na primeira parte pode dizer-se que nãop existiu e foi algo trapalhão. Melhorou no segundo tempo e entre o minuto 45 e 60 deu algum trabalho a Abel, tendo inclusivamente rematado às malhas laterais da baliza sportinguista. Depois eclipsou-se gradualmente até não se notar por ele e só voltou a ressurgir a medo nos minutos finais quando o Belenenses voltou a sacudir a tímida pressão leonina.

Yontcha – Nota 4
Saiu esgotado e não rendeu ao longo dos 65 minutos que esteve em campo o que dele se espera. Não teve é verdade jogo para fazer estragos porque o Belenenses foi apenas por duas vezes com algum perigo à baliza leonina durante a primeira parte e no quarto de hora da segunda parte, o nosso melhor período, o jogo foi mais canalizado para o flanco esquerdo do ataque onde Lima ia dando algumas dores de cabeça a Abel.

Fredy – Nota 4
Anda longe dos primeiros fulgores e desde que Lima entrou na equipa que está em sub-produção por força de ter sido deslocado da sua posição natural. A equipa ressente-se e só o treinador parece não ver isso. Não tem tido a acutilância atacante que teve quer com o Leixões quer com o Braga. Esperemos que não se tenha deslumbrado porque ainda nada fez que justifique tal deslumbramento. Pézinhos na terra e baliza no horizonte.

Gavilan – Nota 6
Entrou a substituir o azarado Tiago Gomes e em boa verdade diga-se que o jogo azul ficou mais coeso. É um jogador raçudo que dá sempre tudo o que tem e que é um excelente destruidor de jogo adversário quando conseguir sair com a bola nos pés e lançar o contra-ataque será ainda melhor jogador.

Freddy Adu – Nota 3
Continua algo inconsequente. Tem bons pés, mas por vezes a ideia que dá é que ainda não sabe como retirar técnica e tacticamente o melhor proveito das suas qualidades. Esperemos melhores dias ou então garantidamente não vai haver Africa do Sul para Freddy Adu.

Fellipe Bastos – Nota 2
Não entrou mal, mas continua a denotar os mesmos problemas a defender. Exemplo disso é uma jogada de insistência pelo flanco direito do nosso ataque em que, após ter sido desarmado por Pereirinha, ao invés de qual «carraça» ir atrás da bola deu o lance como perdido e alheou-se, enquanto o Sporting partia para o contra-ataque. Inaceitável.
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Regras:
(1) As notas são atribuídas na escala de 0 a 10 e são da responsabilidade do autor.
(2) O «Belém Livre» institui 3 troféus, um para cada das seguintes modalidades: Futebol, Andebol e Futsal
(3) No final da época o jogador vencedor do respectivo troféu é convidado de honra da cerimónia de atribuição do troféu, em local e em condições a designar.