Como fazer? O que dizer? É virtualmente impossível fazer algo objectivo. Há que assumi-lo.
Só posso falar da tristeza que sinto, porque ainda não indiferença, quando a já vejo nos rostos de muitos dos poucos presentes. Tudo vazio, dentro e fora. Sem alma, sem chama, sem sorte, sem inteligência, sem jeito. Tudo adjectivos rápidos que na minha opinião (subjectiva) caracterizam, mais que o jogo de ontem, o próprio Clube. Vazio, sem pinga de sangue ou emoção, dobrado de joelhos há muito para quem dele se quer servir, perante o encolher de ombros da maioria dos que dele se dizem amantes fieis, mas que se metem na cama com outros sempre que podem, ou que pelo menos cobiçam mais ou menos secretamente. Traído.
Isto, o que se passa no Belém, é tudo menos inesperado, mas isso não faz com que seja menos doloroso. Não tenho conseguido deixar de ir mesmo sabendo ao que vou, repetidamente. Racionalmente tenho tentado.
Apenas umas palavras mais para caracterizar o que vi, mais uma vez, tantas vezes, por parte daquele que devia ser a alma e força da equipa de que é capitão. Zé, és finalmente a imagem da equipa e do Clube. És o 'melhor' exemplo. Os três arrastam-se sem jeito, sem força, sem a mínima vontade, arte ou ambição. Os três estão despidos de alma, estão vazios, estão mortos na sua essência.
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Publicado por Nuno Gomes @ 9.2.10 Etiquetas: Nuno Gomes


