Morre lentamente, quem não vira a mesa,
quando está infeliz com seu trabalho.
Quem não arrisca o certo pelo incerto,
para ir atrás do seu sonho.
Quem não se permite uma vez na vida,
Duvidar dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem não viaja, quem não lê.
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente, quem destroi o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos.
Morre lentamente, quem se passa com os demais.
Queixando-se da sua sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta nos assuntos que desconhece,
e não responde nos que sabe, quando interpelado.
Evitemos a morte em suaves prestações,
recordando sempre que estar vivo,
exige um esforço muito maior que o simples acto de respirar.
Só a árdua paciência fará com que conquistemos
uma explêndida felicidade,
depende como vivemos...
Se te vás queimar, que seja ao sol.
Se vais enganar alguém, que seja o teu estômago.
Se vais chorar, que seja de alegria.
Se vais mentir, que seja na tua idade,
Se vais roubar, que seja um beijo.
Se te vás perder, que percas o medo.
Se existe fome, que seja de amor.
Se nasceste para ser feliz...
que seja para toda a vida!!!
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Quem Morre...(Ou Estultícia Directiva Belenense Continuada?)...
Publicado por JAN @ 11.1.12 Etiquetas: Estultícia Directiva Belenense Continuada, Eusinhos, Pablo Neruda - Quem Morre