Sanfona Obediente! Ou de Nariz Empinado e Ressabiada?

Se me perguntarem que tipo de som melódico mais aprecio, e se tiver de escolher entre uma sanfona, um acordeão ou uma harmónica, obviamente que prefiro os dois últimos! Até pelas nossas tradições reconhecidas em diversas compitas mundiais! Mas sei que há gostos para tudo e que devemos respeitar a diversidade musical.

O mesmo já não sucede na política, quem não alinha com a clik do poleiro, é posto no poial da porta de saída em menos de nada, daí que face ao desemprego constante, apareçam cada vez mais ávis – raras, contorcendo-se para ganharem as boas graças dos mandantes, na tentativa de subirem mais um reles degrau na hierarquia poleiral, e quer se queira ou não, sempre ajudam o pagode a passar alguns momentos de boa disposição, contribuindo inconscientemente para engrossar, que não enriquecer, o folclore caseiro.

Mas nisto de futebol, claro que prefiro uma voz de comando forte e única, tipo ditador, de preferência que fale e apareça pouco, mas exerça o poder para que foi democraticamente investido. Sempre é melhor que uma sanfona roufenha, cujos ecos inconsistentes se vão repetindo de forma desarmónica e destrambelhada, como que ao sabor das correntes e marés, fazendo transparecer para o exterior, que afinal não havia plano A, quanto mais B ou C.