Mostrando postagens com marcador CFB - Crónicas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CFB - Crónicas. Mostrar todas as postagens

Já Não Há Reis de Carnaval (Como Antigamente...)

O Belém entrou bem no jogo, a pressionar alto, junto à área do adversário e parecia que íamos ter um jogo agradável. Depois caímos no erro de mantermos as unidades longe umas das outras e quer Silas, quer Pedraza, complicavam o fácil.

Ambos tiveram medo de der felizes em dois livres apontados para o Cristo Rei, bem como em duas soberbas ocasiões na zona frontal e dentro da área.

E entramos no rame – rame costumeiro, notando-se contudo a grande entrega de Wender, um mouro de trabalho e argúcia. Até que descobriu o caminho para o golo, através da sua soberba rotação.

Zé Pedraza não negou fogo e teve a serenidade suficiente para enfiar a redondinha no buraco da agulha. E quando julgava-mos que iríamos sossegar desta vez, começamos a recuar e Zarabi fez o impensável, encostar a “barriga ao balcão", em vez de meter o pé à bola, e catrapum, mais uma oferta…

Até que começou o samba-lé-lé de Vinícius de Morais, ginga na direita, ginga na esquerda! E livre…, rezei para que os acomodados da silva se afastassem do local, supliquei para o céu, implorei e lá disparou o Gavilan, para a nossa felicidade.

Com um marcador de excelência como este, com gestos técnicos perfeitos! Porque se insiste sempre em deixar os marrecos que foram “rejeitados pelo rugby” desperdiçarem o ouro, entregando-o aos bandidos?

Depois o Leixões meteu artilharia toda em campo e passamos as passas do Algarve! Parecia tiro ao boneco! Salvou a honra do convento Júlio César.

Mas há sempre um mas com esta equipa…depois de um corte soberbo de Mano, as ofélias da defesa ficaram a ver o Carnaval e deixaram Zé Manel fazer o mais fácil (cabecear sem oposição).

Estava feito o resultado que a paulinha dos campos inclinados tanto gosta, proteger os amigos da relva. Vai daí, começou a mostrar cartões aos nossos jogadores por tudo e por nada.

Antes, quando os matosinhenses davam pau, o rapaz era ceguinho…

Jaime Pacheco farto de estar perfeito, lá cometeu o pecado venial, meteu o enterra Carciana! E foi o bom e o bonito, cada lance! Cada falta! Palavras para quê?

Entretanto, a paulinha lembrou-se de assinalar um fora de jogo inexistente ao Silas, quando este ia para o golo…

Mais tarde, numa soberba abertura de Silas, Vinícius de Morais na cara de Beto e com Marcelo isolado na direita, preferiu entornar o copo de whisky, a bebê-lo…

Há dias assim, para a próxima pagas a rodada, rapazzzzzzzzzzz.

No final o empate sabia a pouco? Talvez! Atenção que o Leixões é uma senhora equipa com um grupo recrutado na loja dos 300, mas orientados superiormente por um grande senhor da Liga, José Mota! Duas meias partes aparentemente repartidas? A primeira pelo Belém e a segunda mais afoita do Leixões!? Logo! Empate! Justo!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

A verdade é que os nossos adversários directos fazem três pontos e nós ficamos todos contentinhos com o pontito...Feitios! E a tarde de Barcelos cada vez mais próxima…

Acreditar na Nª. Senhora de Fátima…


Quando se tem medo de ser feliz, ainda por cima reagindo tarde às substituições do mr. tranquilamente (ao meter toda a carne no assador), a derrota é o resultado previsível.

Com efeito, jogo fraquinho, primeira parte deplorável (rematamos 3 vezes sem perigo), sendo que duas delas ocorreram entre os 32´ e 34´!!!! O "enterra" Carciano mais uma vez arranjou não um! Mas dois, três e quatro, números de circo, pondo-nos com os cabelos em pé…

Entramos bem na segunda parte e sem surpresa chegamos ao golo, numa bela atitude colectiva. Depois tivemos medo de ser felizes e matar o jogo! Embora Diakité merecesse aquele golo.

Entretanto o meio campo começou a perder frescura física, dando Carciano mais uma balda que o baixinho não aproveitou! Nesta ocasião com uma frente de ataque cada vez mais ampla, faltou a Jaime Pacheco “a centelha da vida", ainda implorei à Grande Hermínia Silva”: Grita aí do alto! Não o anda Pacheco! Mas o mexe já, não adormeças, olha que milagres nem em Fátima! Debalde.

E Pum! Catrapum! Adeus Vinícius de Morais! Devias ter entrado mais cedo, até para tirares partido da dureza de rins daquela defesa intranquila!

Com Silas a falhar sempre o último passe, Zé Pedraza a passar ao lado do jogo!? Já sei! Os escribas do costume vão dar-lhe outra vez o comando da “orquestra” Belenenses neste jogo.

Há boa imprensa! Abração Miguel Amaral. A Bola vai agora para os teus lados, pelas bandas da Senhora de Matosinhos. Leva por favor um grande Cartaz, coloca-o frente ao banco do JP e avisa-o, de que: “acreditar neste século que o Menino Jesus ainda chega pelo Natal, é muita pureza”.

E perder o jogo no último quarto de hora! Não é so fatalidade! Só acontece a quem já perdeu todas as referências! Logo nós, que éramos tão fortes nesses 15! Deve ser por não ter aparecido o Homem do silvooooooooooooooo.

Amostra de Sedução Capelliana...


Numa noite a convidar o aconchego do lar e o calor da lareira, S. Pedro resolveu descarregar as suas vinhas da ira sobre Paços antes do jogo começar, mesmo assim obrigando adeptos e jogadores a duas horas de suplício.

Num campo empapado, entrou melhor o Belenenses e Silas na primeira jogada podia ter aberto o activo, caso fosse mais expedito no remate ou fizesse como de costume mais uma revienga (deixando passar o carrinho). Chegamos ao golo numa bela iniciativa sobre a esquerda, mostrando Saulo porque cheira o golo com tanta facilidade (tem sempre o gesto técnico mais adequado a cada situação).

Depois encolhemo-nos e como “já tínhamos o jogo no papo”, o novo imperador ia queimando tempo! E como o cântaro tantas vezes vai à fonte, o enterra Carciano lá deu a fífia do costume, e primeiro banano do desengano.

Tininho posteriormente tirou o pão da boca aos Pacenses (mesmo na cara de Júlio César) e continuava a equipa da casa a jogar com garra e nós desgarrados, indo na cantiga de meter o pé quando o adversário já ia em desequilíbrio, faltas escusadas na nossa intermediária, algumas bem infantis! Verdade Sir C.Costa?

No recomeço, o impagável Carciano fez mais um parafuso, obrigando na continuação do seu falhanço, Tininho a dar o corpo às balas! E aos 59h45 lá entrou Vinícius “de Morais”, que por momentos acreditamos ir começar “o samba de uma nota só”…se Silas não tivesse falhado o último passe, adiando a facturação Viniciana (sozinho na cara do golo). Caramba, o rapaz veio de uma lesão era difícil pedir que pegasse no jogo, sozinho!

E continuamos a ver um Paços a querer ganhar, gizando belas jogadas com cruzamentos para a nossa área e nós recuando, recuando e depois! Chutões, acreditando que assim íamos chegar lá…à tal "propalada vontade de vencer"?

Quase sobre o badalo final, Silas, infantilmente, não sabe tirar o penalty, era só cair quando sentiu o bafo, sem levantar as asas, ainda prolongado pela D. Lúcia-lima, que teve o preciosismo de não deixar marcar o último canto! Enfim, ainda bem que ele vai de viagem…

Quanto a destaques, mostrando vontade e atitude para vencer o jogo: Tininho (ENORME, o tempo todo), bem secundado por Mano, Diakité, Ávalos, Saulo e a espaços, Silas.

Se perguntarem, o Belenenses está melhor? Está! Mas ainda longe da equipa aguerrida, confiante e lutadora, que o seu Guerreiro (treinador) há-de construir.

Em conclusão e friamente, soube a pouco, ficamos pelos preliminares, tal como o Grande Capello! Olha que se fosse o S. Erikson! Não sei, NÃOOOOOOOOO...