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Se Camões Fosse Vivo, Escreveria Assim Os Canalhíadas ...


I

As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II

E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III

Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV

E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!

Luíz Vaz Sem Tostões



Aníbal, o "sitiado",

O país afunda-se no maior lodaçal, jamais imaginado por Eça ou cantado por Camões, esses "comunas" nascidos fora de tempo e cujos escritos deviam ser obrigatoriamente dados a conhecer á nova geração de illuminates políticos, mentirosos por deformação herdada do berço, Prestidigitadores de meia tigela em proveito próprio.

Aníbal, não o domador implacável de animais ferozes, não o guerreiro dos guerreiros, não o campeão da quadriga mor do reino, mas sim o ciclista que antes de ocäna, mercks e tantos outros, havia vencido corridas viciadas, treme e aumenta a segurança no "castelo dos mouros", não daquela maravilha não conhecida da maioria dos portugueses, ali prós lados de Monserrate, mas sim do putativo castelo da "Raquel de Camões".

Trémulo de medo de serem descobertas tantas trapalhadas omitidas e abençoadas, conduz espectáculos de pólvora seca dentro das ameias fortificadas, só que a sua voz que devia soar que nem tiros de bombarda ou canhão entre a plebe, derrubando senhores da suja guerra financeira, soam a "farts between sheets", nada recomendável neste tempo húmido e frio.

"Maravilhas" no País das Alicinhas ...

Muito se fala dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, muito ruído, muita poeira, muitas sombras, muita politiquice à mistura, muita estultícia e escândalos protegidos ...

Ainda há pouco, o buraco devido aos estado (finanças, ss e afins), era de + 50 Milhões de contos (contos, anjinhos!!!), fora os juros ...

Naquela casa era tudo um regabofe com algumas administrações!!! Quinze ordenados por/ano+telemóvel+carro (vitalícios)!?!?!? E eram eles que se auto-aumentavam (rica vida, normalmente ex-reformados de outras áreas do estado)..., fundo de pensões dos ENVC (fundos saídos dos nossos impostos).

Só que os estaleiros ao longo dos anos haviam herdado "vícios" terríveis, sabiam como ninguém construir cascos em ferro ou aço (desde que viesse o projecto bem delineado), mas armar o navio (passar cabos, decorar e super estructuras), tá quieto..., contratava-se a termo, ao exterior.

Gabinete de arquitectura e construção naval, era mentira (não havia), porque se calhar, não interessava ... (a quem?).

E houve tanto dinheiro da cee (deles), esbanjado por esse país fora, para reclassificação profissional e mordomias várias (até para eleger um presidente da república=1M€), os restantes €500 mil foram para netos e filhos de funcionários da citada empresa brincarem aos up grads ...

Aquando do contrato da compra dos submarinos, o "delícias do mar" tentou que o estaleiro ficasse a zeros, investisse no necessário gabinete de arquitectura e construção naval, após o que os amigos da flácida adquiririam a pechincha a patacos e lá construiriam os submarinos, como fizeram na Grécia e noutras repúblicas das bananas. Assim, as surdas e/ou contrapartidas, seriam mais subtis e menos detectáveis!!!

Bem! No meio disto tudo, a MGP andou a arder longos anos com 80M€ para a construção dos mais que necessários patrulhões (para garantir a soberania e fiscalização da nossa rica zee de 400 milhas), que baloçaram de braço dado muitos anos (cascos repletos de cracas e limpos de vez em quando), sem motores, rejeitados pela inspecção da MGP, porquê!?   (recepcionados e mantidos ao ar livre com oxidações múltiplas, limalhas de aço nos seus interiores e manivelas das embraiagens desassimétricas), porque encomendados num manhoso cantieri da camorra de nápoles, não reconhecido pela rolls royce naval (nem sei se alguma vez pagos) ... e ainda por lá anda o NRP Figueira da Foz, não se sabendo até quando.

Apesar do Sr. Presidente Anibal Cavaco e Silva exortar constante às oportunidades do grande cluster do mar!!! Logo, são necessários meios para proteger a nossa ZEE, a não ser que numa economia ditada pelos fmis, subcontratem os ex-piratas somalis agora reformados, no que até tinha a sua piada ...

Há mais de um ano que os trabalhadores recebem os ordenados e nada fazem graças à inércia de várias conjugações de interesses cruzados ou mal esclarecidos, curiosamente onde pontifica um denominador comum, o administrador da Empordef, do Arsenal do Alfeite e dos ENVC, o sr. engº. Camões...

Numa altura em que se fala tanto em optimizar recursos técnicos de relevo para elevar-se o nível produtivo do país, quer-se desmantelar a indústria de defesa nacional, eliminando sem justificação ou razoabilidade técnica, o Arsenal do Alfeite, onde pontificam altos quadros técnicos, qualificados nos melhores e mais diversos aerópagos  internacionais, graças aos nossos impostos, em carreiras imprescindíveis para os desafios de futuro sustentado que a nação exige e necessita, e que a serem dispensados numa lógica agarotada  de agradar aos amigos da flácida merklas, prenhes de interesses inqualificáveis em todo o mundo, no que toca a abocanhar a florescente indústria pesada e de defesa, é política de avestruz.

Voltaremos a este assunto proximamente, porque o país precisa de decisores de cabelo branco, mas inteligentes e patriotas, vender, desbaratar ou alienar património imóvel ou humano, e a pataco! É crime! É traição! É deslealdade! É ir contra a constituição da República Portuguesa.

A isto tudo que diz a tutela? Assobia para o lado! Claro, quando nem vontade política há para impor ao Governo Açoreano a aceitação do buque que faz menos 1 milha náutica de velocidade máxima contratualizada, talvez porque não interesse acabar com os contratos  dos buques contratados ao parceiro de partido miguel de sousa.

Este é mais um dos nababos madeirenses, a quem os parentes deixaram as ruas empedradas para passear, mas desde que entrou na política insular, inchou e segue as pisadas do inefável jaime das raminhas, o pobre cabo kripto, a quem o generoso Alferes Gomes pagava o aluguer do quartinho e morfos na outra banda, seguindo o exemplo de seu pai, que ia emprestando algum na ilha, para o pai ramos pagar ordenados e calotes a credores (fornecedores dos acessórios para wc comercializados na altura em cima de jerico) ...

Porque a continuar assim, dizemos não ao primado das golpadas sob o olhar "atento" dos mais altos magistrados da nação!!!

PS: Caricatura do Jornal Expresso;

Bondade, Caridade, Solidariedade ...

Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2012

Amigo Pedro, hoje dirijo-me a ti. O camarada Van Zeller foi passar o ano nas Maldivas, está demasiado longe para que a minha voz lhe chegue. Acabei agora mesmo de ler a tua mensagem de Natal no Facebook e só posso dizer-te que me sinto profundamente desiludido. Afinal, Pedro, és tão piegas quanto a maioria dos portugueses. A época natalícia desmascarou-te, despiu-te da armadura de ferro, amoleceu-te. Falas-nos como se fosses um convidado da Oprah ou um entrevistado do Alta Definição, esvaindo-se em lágrimas de menino pendurado numa qualquer parede de um qualquer solar português. Dizes, ó Pedro, que este Natal não foi o Natal que merecíamos. Reconhece-lo depois de teres acabado com essa gordura social do décimo terceiro salário. Convenceste-nos de que precisávamos de fazer dieta, e agora vens vender-nos a banha da cobra em que terás banhado as azevias da Laura. Lamentas que muitas famílias não tenham gozado na Consoada “os pratos que se habituaram”, como se os pratos tivessem hábitos. E que muitos não conseguiram ter a família toda à mesma mesa, como se isso fosse um problema para quem já nem mesa tem. Quanto mais família! Deves pensar que andamos todos a cultivar afectos, estimulados quiçá pela literatura da E. L. James. Mas tu não vês, ó Pedro, que os velhos foram abandonados, as criancinhas deglutidas e os gérmenes secados que nem figos? Não andas a escutar com atenção o Presidente da República. Se escutasses, também tu questionar-te-ias sobre o que mais é preciso fazer para que nasçam crianças em Portugal. E também tu ficarias fascinado com a mungidura das vacas e os méritos do bolo-rei em bocas amordaçadas. Os portugueses que não puderam dar aos filhos um simples presente deviam dar os filhos a este Pedro. Ele que os crie com pratos de Sacavém. Ó Pedro, tu não és assim. Tu és outra coisa qualquer, tu és um Trinitá da política portuguesa. Resta-me a esperança de que esta tua metamorfose não seja, em boa verdade, tão piegas quanto aparenta. Talvez sejas um menino da lágrima a verter crocodilos pelos olhos. Afirmas, numa sintaxe elíptica de fazer inveja aos maiores poetas da língua portuguesa, que “já aqui estivemos antes”. Interrogo-me sobre onde será o aqui em que estivemos, tu e eu, Pedro, os dois, antes. A comida que então esticava para todos lembrou-me a sardinha para três de que tantas vezes me falou meu pai, mas nesse tempo não havia presentes maiores nem menores, as pessoas não lavavam os dentes e poupavam no banho. Não havia presentes, nem solas nos sapatos. Ponto final parágrafo. Este ano que para muitos foi um ano cheio de sacrifícios, Pedro, não foi “apenas” mais um ano. Foi o ano em que vimos a excelência administrativa de um Oliveira e Costa a ser premiada com mesas exíguas na Consoada das famílias portuguesas. Pergunta ao José Oliveira e Costa de que tamanho era a mesa dele, e que prendas deu à filha Iolanda, e pergunta ao Caprichoso que pratos lhe levaram à mesa, e ao Monteverde se dividiu as sardinhas, e ao Duarte Lima se comeu bacalhau ou se partilhou com o filho uma lata de atum, pergunta ao Arlindo Carvalho e ao Almerindo Duarte e ao Dias Loureiro, e ao Aprígio e ao Joaquim Coimbra e ao Fernando Fantasia e ao Catum, que conhecerás bem melhor do que qualquer um de nós, pergunta-lhes, Pedro, os sacrifícios que têm feito. Pergunto-te eu, Pedro, se é neles que pensas quando pensas nos que estão a sofrer. Se não é, devia ser. Devias pensar mais neles e noutros como eles, como esses a quem vais dando abrigo nas tuas lágrimas de Pedro. Pergunta ao Relvas se dividiu o bacalhau com os angolanos. Ou então aprende com o César das Neves e deixa de ser piegas, varre essas mensagens de facebook para debaixo do tapete como fizeste com todas as promessas que te trouxeram ao poder. Emigra, ó Pedro, faz desta crise uma oportunidade, desperta o que de melhor há em ti, mata-te, emigra, enclausura-te num mosteiro, faz qualquer coisa de útil para todos nós. Leva a Laura a passear à Sibéria e não regresses. Porque não é com orgulho que fazemos sacrifícios, estimado Pedro, muito menos supondo que esses sacrifícios trarão aos nossos filhos um futuro melhor. Mas qual futuro, ó Pedro? Tu, que ainda vês futuro onde já só se avista desesperança, explica-nos como alegrar os dias num país onde a morte ultrapassa a vida. Tu não percebes, Pedro, que estás a falar para 900 mil desempregados e outros tantos perto de o serem? Ou julgarás que só a Jonet e o César das Neves fazem um país inteiro? Pedro, ao pé de ti o embuste Artur da Silva é uma anedota para entreter meninos, uma piada de mau gosto, um número de stand-up comedy. Tu sim, Pedro, tu és o grande embuste que nos saiu na rifa, tu mais as tuas garantias e a alegria misericordiosa das Jonet e dos César das Neves, o vaselina Ulrich e o Relvas da consciência tranquila. Tenho a certeza de que caberão todos a uma mesma mesa, a mesa dos caras-de-pau. À bondade, caridade e solidariedade da tua estirpe, eu continuo a preferir sentar-me à mesa da liberdade, da igualdade e da fraternidade… Pedro.
Publicada por hmbf em 14:56 4 comentários:
Etiquetas: Imaginação de Van Zeller
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.pt/2012/12/bondade-caridade-solidariedade.html

Estou Farto Disto Tudo! ...

Estou farto de ver o país sequestrado por corruptos. Farto de ver políticos a mentir. Farto de ver a Constituição ser trespassada. Farto de ver adolescentes saltitantes e acéfalos, de bandeira partidária em punho, a lamberem as botas de meia dúzia de ilusionistas. Farto de oportunistas que, após mil tropelias, acabam a dirigir os destinos do país. Farto de boys que proliferam como sanguessugas e transformam o mérito em pouco mais do que uma palavra. Farto da injustiça social e da precariedade. Farto da Justiça à Dias Loureiro. Farto dos procuradores de pacotilha. Farto de viver num regime falso, numa democracia impositiva. Farto da austeridade. Farto das negociatas à terceiro mundo. Farto das ironias, da voz irritante, dos gráficos e da falta de sensibilidade de Vítor Gaspar. Farto dos episódios inacreditáveis do 'Dr.' Relvas, das mentiras de Passos Coelho e da cobardia de Paulo Portas. Farto de me sentir inseguro cada vez que ouço José Seguro. Farto de ter uma espécie de Tutankhamon como Presidente da República. Farto dos disparates do Dr. Mário Soares.

Estou farto de ver gente a sofrer sem ter culpa. Farto de ver pessoas perderem o emprego, os bens, a liberdade, a felicidade e muitas vezes a dignidade. Farto de ver tantos a partir sem perspectivas, orientados pelo desespero. Farto de silêncios. Farto do FMI e da Troika. Farto de sentir o pânico a cada esquina. Farto de ver lojas fecharem a porta pela ultima vez e empresas a falir. Farto de ver rostos fechados, sufocados pela crise. Farto dos Sócrates, Linos, Varas, Campos e outros a gozarem connosco depois de terem hipotecado o futuro do país. Farto da senhora Merkel.

Estou farto de ver gente miserável impor a miséria a milhões. Farto da impunidade. Farto de ver vigaristas, gente sem escrúpulos, triunfar. Farto de banqueiros sem vergonha, corresponsáveis em tudo, a carpirem mágoas nos meios de comunicação social. Farto de ver milhares de pessoas a entregarem as suas casas ao banco. Farto de vergonhas como o BPN e as PPP. Farto de ver um país maltratar os seus filhos e abandoná-los à sua sorte. E, finalmente, estou farto de estar farto e imagino que não devo estar só.
http://expresso.sapo.pt/estou-farto-disto-tudo=f764688

Não Abram a Pestana! Não ....

Era impensável para muitos portugueses menos atentos, a desgraça que se abateu de há 10 anos a esta parte sobre o país que amam (mas não o preservam e honram devidamente), decorridos 38 anos do poético Abril/74.

Recordo as últimas palavras (de resistente à tirania económica e social de então, saído propositadamente do tarrafal para poder morrer com alguma dignidade em casa, alguns dias após chegar, bolsando bocados de fígado e pâncreas, naquele que foi um dos últimos actos piedosos dos avós e paizinhos dos neo liberais que nos desgovernam hoje), momentos antes de falecer: - “ ... parto com a plena consciência de que os sacrifícios da minha geração serão recompensados .... , ... lembrem-se que quando ocorrer o verdadeiro reviralho, serão poucos os candeeiros e árvores do Rossio ...”.

Nada mais poético para quem sofreu na pela a tirania e ferocidade dos senhores da gleba, enquanto “os verdadeiros democratas pós 74”, tão adorados pela populaça ignorante, bebiam bom vinho e comiam paletes de lagosta em Cabo Verde, e/ou nos intervalos, entretinham-se a rasgar símbolos nacionais por essas estranhas e patéticas capitais duma europa ora corrupta e xenófoba, ora multirracial e solidária.

O que quer dizer, que nada aprendemos nem retivemos sobre erros e erros de décadas passadas, decorrentes dos diversos abrolhos e reviralhos ocorridos, em que rapidamente adormecemos sobre as espúrias conquistas “alicerçadas” nos extensos areais desta movediça ocidental praia lusitana.

Bordalo conseguiu imortalizar essa atitude de passividade e dormência intelectual, através da constante crítica mordaz, daí o subsequente boneco, que ilustrou à data, e continua bem actual, o habitual desleixo cívico das sucessivas gerações de encalacrados.

Alguma consciência colectiva ou mais vivida, imortalizou os ditados de santa bárbara e do dentista, “legendas” que dizem tudo sobre a mentalidadezinha e habitual chorinho nacional, daí a miséria franciscana da proclamada conquista de Abril, o tal SNS, sério na sua génese e cheio de alçapões na sua eficácia (onde os amigos dos amigos entravam céleres e saíam satisfeitos, restando aos pobres da vida a sorte de encontrarem um profissional sério pela frente ou andarem de seca para meca), negócio que encheu a mula a muito galfarro financiador do centrão (leia-se ps, ppd/psd e cds/pp).

Lembro-me bem de alguns desses parasitas sociais “comprarem” bens de luxo com dinheiro vivo, transportado nas bagageiras dos “lavados automóveis adquiridos com projectos públicos inacabados, mas bem financiados pela europa dos respectivos clães”.

E chegamos ao estado actual de miséria extrema, graças à mais completa falta de lucidez duma classe política mandante e corrupta, ignorante, desleal e manifestamente incompetente.

Mas que esperar duma governação! Quando:

1. O primeiro poder (apenas constitucional), é só o pai, tio e avô deste crise actual (embora sistémica), com alguma aceitação política entre os muitos beneficiados dos cheques fáceis de bruxelas, esbanjados a eito, numa mais que discutível política de empobrecimento futuro das nossas seculares e ultrapassadas estruturas produtivas não competitivas, não sabendo explicar os vários ganhos pessoais conquistados, alguns não em negociação normal bolsista, mas sim em silenciosos e discutíveis diálogos directos com companheiros de route, alguns dos quais ainda não se conseguiu distanciar, mantendo um embaraçoso silêncio sobre factos dolorosos e públicos, altamente lesivos do empobrecido pib do rincão, muitos ocorridos e ocultados/branqueados nos seus mandatos de PM;

2. O Segundo (apenas por ordem regimental), lacaio dos ex patrões e actuais interesses europeus, ex-ciumento de cantorias em quarteto, com lábia populista adquirida a chefiar claques de putos desempregados mas avençados na colagem de cartazes, licenciatura acabada aos 37, em entidade privada, porque as faculdades públicas são muito exigentes quanto aos calinas, relativamente aos competentes e aplicados que naturalmente se licenciam com distinção;

3. A Terceira (também e apenas por determinação do regimento), privilegiada e antecipada reformada da nomenclatura de bruxelas (com ligeira passagem pela AR), é mais uma demonstração da insensatez institucionalizada destas maiorias convergentes, mas dissonantes para o apregoado bom êxito das políticas neo-liberais rumo ao futuro;

4. O quarto, e mais sinistro, o verdadeiro sustentáculo deste governo, o selo de garantia dos interesses de bruxelas e da flácida gauleiter merkel e demais associados políticos e financeiros, o tareco ilusionista gaspar, pobre encantador de moribundos e adormecidos, mas incompetente nos seus projectos e ajustes financeiros, cujos rácios de satisfação aldraba e esconde, debaixo daquela máscara amarelenta de patriota austero e rigoroso, complementado com a arrastada voz de falsete que teima em utilizar e abusar;

5. O quinto (quando na verdade é/são, o primeiro), um conjunto pequeno de famílias “tradicionais” (ligadas à alta finança, negócios intocáveis e estratégicos do país), cujo estatuto de sugadores oficiais mor do nossos impostos, levam a que decretos e legislação seja aprovada para seu uso exclusivo, através de serventuários instalados nas mais diversas instâncias do poder, alguns escancarada mente no actual poder legislativo;

6. O sexto, um tal moedas, digno figurante a 5º. secretário duma qualquer telenovela de cordel brasileira, que apesar de meia leca e estrábico, tem o topete de querer ofender o tecido empresarial deste país (que ainda ousa criar riqueza num protectorado secular e oligárquico, sem rigor e códigos estáveis para um investimento sério), só porque lhe devolveram em uníssono e em tamanho gigante, o supositório TSU que pretendeu abusivamente receitar;

7. O sétimo, um salta pocinhas habitual e ocasional, portas estreitas de acesso condicionado aos corredores do poder, com alguma habilidade para se intrometer nos actos governativos, enganando à vez todos os enrascados sem maioria (ora liberais, ora sociais democratas de extrema direita), mas cujos desvios comporta mentais decorrentes da absoluta necessidade de visibilidade pública e partidária eleitoralista, o levam a muitos slalons e flic-flaques inusitados que enfraquecem as coligações que o aceitam, como convém para entreter os assalariados desmotivados do partido, desesperando os verdadeiros barões, levando os seus investidores empresariais a estrangularem e rarearem futuras entregas;

Ora que povo podia e pode resistir com eficácia a um sacana de país atreito a tantas malfeitorias!? Talvez um país cuja população maioritariamente aprenda a ser mais solidária entre si, dado que os respectivos problemas e interesses, têm um máximo denominador comum.

Sem Palavras ...

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